Segunda chance..acho que é algo que já nao me permito dar há algum tempo..Chance de sentir, de arriscar, de viver algo novo..Dizem que é normal que isso aconteça depois de grandes descepçoes..mas isso já faz parte de mim..ou fazia..
Quando eu joguei tudo pro alto e me dei uns dias longe do meu mundo, achei que estava dando o primeiro passo para minha liberdade..achei que ia esquecer tudo e começar do zero. Digamos que foi mais ou menos isso que aconteceu..Conheci você..um cara diferente de todos que ja conheci, divertido, meio timido, alegre..depois de um ano, era a primeira vez que ia poder ser eu mesma ao lado de um cara. Gostava de você sem nunca ter te visto pessoalmente..Creio que meu maior erro foi ter ido ao seu encontro..Eu não mandava no que sentia por você, eu não aceitava, não queria..mas era a vida se mostrando mais poderosa do que eu e minhas listas de certo e errado(e olha que minha lista é grande).. no fundo eu sabia que nós éramos sem começo, sem meio, sem fim, sem solução, sem motivo..
Prometi não tentar entender e apenas sentir..mas eu não faço a menor idéia de como esperar você me querer. porque se eu esperar, talvez eu não te queira mais. Eu não queria ir embora e esperar o dia seguinte. porque cansei dessa gente que manda ter mais calma. E me diz que sempre tem outro dia. E me diz que eu não posso esperar nada de ninguém.
Cansei de quem gosta analisando, gosta duas vezes por semana, gosta até as duas e dezoito. Cansei de gente que gosta como pensa que é certo gostar. Gostar é essa besta desenfreada mesmo. E não tem pensar. E arrepia o corpo inteiro, mas você não sabe se é defesa para recuar ou atacar. E eu gosto de você porque gostar não faz sentido.
"História escrita a lápis, lápis-borracha para tudo ser mais prático. Escrita de qualquer jeito, torta, em linhas invisíveis. Com um início de perder o fôlego, mas com um eterno três pontinhos num final que nem existe.
Os três pontinhos são o que me matam, ponto final seria a dureza clara e o fim da história, três pontinhos são o que me matam." Tati Bernadi
Os três pontinhos são o que me matam, ponto final seria a dureza clara e o fim da história, três pontinhos são o que me matam." Tati Bernadi